A doença que mais atinge o coração atualmente é a coronariopatia. Trata-se do entupimento das artérias do coração por placas de gordura, que ocasiona infartos e mortes.

Nesta patologia, ocorre um estreitamento lento e progressivo das artérias (em todo o corpo) geralmente sem sintomas. Depois de alguns anos de progressão, em algumas pessoas, uma das artérias do coração termina de entupir, causando um infarto.

Felizmente, a cardiologia moderna dispões de ótimos tratamentos para esta doença, que costumam funcionar de maneira excelente quando a doença é detectada cedo (nos primeiros entupimentos, ainda pequenos).

Eventualmente, em alguns pacientes que descobrem a doença tardiamente, em estágios mais avançados, pode ser necessário desentupir algum ponto crítico de uma das artérias do coração. Para isso pode-se indicar uma angioplastia com instalação de stent. Neste procedimento, cateteres são introduzidos dentro das artérias do coração. Estes cateteres possuem balões infláveis em sua extremidade, que são então inflados dentro da artéria, no local do estreitamento, esmagando a placa de gordura, dilatando a artéria e reduzindo o tamanho do entupimento. Logo a seguir, no mesmo procedimento, uma pequena armação de metal (stent) é instalada no local, para manter a artéria dilatada e aberta, no local da placa esmagada.

 Muito importante reforçar que, nos portadores desta doença, costumam existir muitas dezenas de entupimentos nas artérias do coração, e o procedimento trata apenas um ou alguns poucos entupimentos, e que os entupimentos não são removidos, apenas esmagados.

Este procedimento de desentupimento, chamado de ACTP ou angioplastia, pode ser indicado durante um infarto, em caráter de urgência, ou então com agendamento prévio, para casos não urgentes.

As indicações e contra-indicações para estes e outros procedimentos da cardiologia estão em constante evolução e aprimoramento. Se você precisa saber mais sobre o assunto, agende uma consulta.