Infarto é o nome popular usado para designar o Infarto do Miocárdio, condição onde parte do coração fica subitamente sem fluxo de sangue e morre.

 Em condições normais, o sangue que mantém o coração vivo e trabalhando é levado até todas partes dele por um sistema de “encanamento” chamado artérias coronárias. As coronárias tem um diâmetro pequeno (menos de 4mm) e são muito suscetíveis a entupir com placas de gordura, chamadas de ateromas. Esses ateromas são produzidos por colesterolpressão alta, tabagismo, diabetes, fatores genéticos, obesidade, etc e se formam e crescem lentamente, ao longo de vários anos, normalmente sem causar qualquer sintoma (ver tópico aterosclerose).

Esporadicamente, estas placas de gordura (ateromas )racham e, nesse momento, pode-se formar um coágulo de sangue em cima da rachadura. Se o coágulo de sangue for muito grande, ele interrompe completamente a passagem de sangue pela coronária, levando a um infarto do miocárdio. Somente nesse momento é que costuma surgir o primeiro sintoma, e o mais comum é dor no peito. Em quase metade das vezes, o infarto é fatal, e a maior parte dos óbitos ocorre nos primeiros minutos, antes que o paciente tenha socorro médico.

Se o paciente perceber a dor no peito e se dirigir imediatamente para um serviço de atendimento médico de urgência, existe grande chance de sobreviver ao infarto, graças ao tratamentos modernos que podem ser administrados. Mas tais tratamentos precisam ser implantados bem no início do infarto, nas primeiras 2 horas se possível, para serem efetivos.

O infarto do miocárdio é extremamente comum, e uma das principais causas de morte entre adultos no Brasil, atingindo tanto homens como mulheres. Felizmente, a medicina atual é capaz de prevenir com sucesso a maior parte dos infartos, através de tratamentos simples.

Sugerimos que todo adulto faça pelo menos uma vez uma consulta médica para estimar seu risco de sofrer um infarto. Se o risco for alto, pode ser reduzido de diversas maneiras. Não esqueça que a doença que causa infarto (ateromas) não costuma causar sintomas, então, mesmo quem não sente nada pode estar sofrendo grande risco de infarto.

Para saber se você corre risco de sofrer um infarto, agende uma consulta para discutir o assunto com um profissional especializado.